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Contribua com as ações do IPAM - Instituto de Pesquisas Arthur Miranda em Prevençao à Drogadição, aos Transtornos Mentais e ao Suicídio na infância e na Adolescência. As doações são para a realização de palestras, oficinas, cursos, rodas de conversas, campanhas, pósvenção ao suicídio e atendimento às famílias de adolescentes que estão em sofrimento psíquico ou luto. PIX: 39.683.285/0001-48 (CNPJ) Banco Mercado Pago DOAÇÃO VIA CORREIO: Caixa-Postal 16 CEP: 75.640.000 Piracanjuba - Goiás MAIS INFORMAÇÕES: (62) 99404-4214 (WhatsApp)

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O sofrimento psíquico da geração que se esconde em capuz e se automutila

 Existir é um processo mental doloroso, principalmente entre os 12 e 27 anos quando o cérebro experimenta grande transições. Logo o cérebro na adolescência vivência uma criança querendo sair ao mesmo tempo em que um adulto quer entrar. Isso é como ligar um aparelho elétrico de 110V numa tomada de 220V: ao ligar um aparelho 110V em uma tomada de 220V, o aparelho receberá o dobro da tensão elétrica que necessita, e como consequência entrará em colapso. E é durante esse terrível estágio da vida que fazemos os mais angustiantes malabares entre reticências, exclamações e interrogações, constituindo assim, a adolescência como a fase mais difícil da existência humana, pois a não compressão dessa acentuada ebulição mental em si mesmos, faz com que muitos jovens optam pelo ponto final, tomando assim uma 'pseudo solução' definitiva para um problema temporário. O cérebro, este organismo incrível,  precisa ser estudado, compreendido e tratado como se trata todo o resto do corpo. Por isso,

Setembro Amarelo, prevenção ao suicídio: por que setembro e por que amarelo?

Clara Dawn, psicanalista. Até bem pouco tempo não se podia falar sobre autoextermínio. O receio era que ao se falar sobre o assunto pudesse desencadear o chamado efeito Werther. Isso se refere ao romance “Os sofrimentos do jovem Werther”, do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, em 1774, onde ele narra a história de um jovem que, por não suportar uma desilusão amorosa opta pelo autoextermínio.  Na época algumas pessoas que leram o livro cometeram suicídio, o que fez com que a venda do livro fosse proibida na Alemanha. E desde então o assunto se tornou um tabu em todo o mundo. Mesmo que o efeito Werther, aconteça até os dias de hoje, sempre que um uma pessoa famosa comete suicídio, quando desafios do tipo A Baleia Azul surgem na internet, quando filmes e séries de TV mostram exemplos de como se matar, ainda assim, a maneira mais eficiente de se prevenir o ato extremo é falando abertamente sobre o desejo de praticá-lo.   Quebrando o tabu   Imaginemos que foi pensando nisso que em 2

Transtorno mental pode ser passado de pai para filho, diz especialista

Qualquer doença hereditária, incluindo alguns transtornos psicológicos, é causada por uma ou mais anomalias no material genético (DNA), por diversos fatores, e pode ser transmitida adiante, de um ou ambos os pais para os descendentes. Porém, quando confirmada alguma mutação patogênica, não quer dizer que a doença já está presente desde o nascimento ou se manifestará. Há o risco, mas vários outros fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento.   Às vezes, acontecimentos desencadeiam o "despertar", por assim dizer, de genes que até então estavam "adormecidos", como os que levam ao desenvolvimento de alguns transtornos de humor e comportamentais e cuja existência por si não representaria um perigo.  "O sujeito tem uma predisposição genética, mas não significa um determinismo", esclarece Wimer Bottura, psiquiatra pelo IPq-FMUSP (Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP).  Na lista das principais influências externas que podem modificar genes