Atravesso esse deserto de mortalidade
A cada metro que transcorro
Ele de mim se vangloria
Colocando em minha mente
A sua imensidão
Não importa o quanto eu ande
Os meus olhos só veem areia
Não estou desesperando
Nem inquieto
Apesar das alucinações
Estou decidido a atravessar o deserto
Permaneço andando lento e reto
Há algo que vai me animando
Não estou morrendo
Estou me encontrando
Apesar de parecer que estou me perdendo.
(Trecho do livro: O Jardim de Ervas Daninhas - Pague para entrar e reze para sair - por Arthur Miranda - Prelo).
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